sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

SERVIÇO

A pega normalmente utilizada no serviço é a Continental (pega de martelo) para quem já tem um bom nível competitivo na modalidade. Para quem está a iniciar a prática é recomendável o uso da pega Eastern de direita.
No serviço toda a dinâmica postural preparatória, bem como no batimento e após o batimento devem ser muito bem definidos de forma a permitir uma execução adequada:
  • Deve-se adoptar uma postura relaxada antes de executar o batimento (Damasceno, 2002);
  • Os ombros devem estar apontados para a área do serviço;
  • Os pés devem estar afastados à largura dos obros, sendo que o pé direito tem de estar posicionado atrás e paralelo à linha de fundo;
  • O pé esquerdo deve estar posicionado à frente orientado em direcção ao poste do lado para qual o corpo está virado, formando um grau de aproximadamente 45º com a linha de fundo;
  • Nesta fase os braços devem estar ligeiramente flectidos, o cotovelo direito junto ao corpo e as falanges da mão esquerda devem estar em contacto com a cabeça da raquete de forma a suportar o seu peso;
  • A bola, como é obvio, estará na mão esquerda agarrada pelo polgar, indicador, médio e anelar;
  • A distância em relação à linha central da linha de fundo depende do tipo de serviço que se executa e do tipo de objectivo sob o ponto de vista táctico;
  • Numa fase inicial de aprendizagem, conforme aprendemos nas aulas de Actividades Físicas Alternativas I orientadas pelo Professor Paulo Marques no presente ano lectivo, devemos executal o serviço o mais junto possível da linha central da linha de fundo, favorecendo uma maior probabilidade de batimento da bola dentro da aérea de serviço;
  • No levantamento a mão que transporta a raquete inicia o seu movimento deixando cair a cabeça da raquete;
  • Depois dos braços ultrapassarem a linha média da anca começam a separar-se do corpo e sobem simultaneamnete à altura dos ombros;
  • O movimento do braço e da raquete consiste num arco inferior e no levantamento da cabeça da raquete à altura dos ombros, designando-se por movimento de pêndelo (Damasceno, 2002);
  • Posteriormente a este movimento ocorre o movimento da catapulta, no qual a cabeça da raquete atinge o ponto mais fundo atrás das costas do jogador (Damasceno, 2002) devido ao movimento de flexão do braço, antebraço e elevação do cotovelo;
  • Simultaneamente ao movimento desenhado pelo braço direito a mão esquerda vai preparando o lançamento da bola que é efectuado acima do nível da cabeça;
  • O lançamento da bola depende do tipo de efeito desejado. Um serviço com efeito lateral, Slice, deve favorecer de uma bola lançada um pouco mais para a direita ou totalmente vertical para executar um serviço com topspin (Damasceno, 2002);
  • Ao mesmo tempo que tudo isto acontece, os joelhos flectem ligeiramentee a cintura pélvica é lançada para a frente enquanto que o dorso se dobra para trás:
  • É também evidente a transferência do peso do corpo de trás para a frente de forma a bater na bola com grande aceleração;
  • O ponto de impacto é fruto da nossa posição inicial e do respectivo levantamento dos braços. O ponto ideal para atingir a bola é aquele em que a bola pára de subir (Marques, 2009);
  • Durante esta fase os olhos devem manter a sua atenção focalizada na bola e é notória uma fase em que o braço, raquete e pé esquerdo desenhem uma linha recta;

Posteriormente ao batimento descreve-se um processo que na opinião de grandes especialistas do ténis é a fase responsável pela potência da bola:

  • Após e até mesmo durante o impacto na bola o pé direito avança arrastando-se para a frente entrando no court. Neste momento também se deve dobrar o braço como se fosse agarrar o estomâgo (Damasceno, 2002);
  • A raquete depois de bater a bola deve descer e passar junto ao joelho esquerdo (Costa M.; Costa A., 2006);

Durante todo o estes processos é de salientar a importância da respiração adequada para um batimento mais forte.



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