sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

INTRODUÇÃO

No decorrer da nossa Licenciatura em Educação Física e Desporto, o Professor Paulo Marques, consciente da importância de nos habilitar com conhecimentos científicos de base, de forma a tornar-nos autónomos na busca de conhecimento, orientou-nos na exploração de um tema específico, dentro de uma das modalidades em estudo nas nossas aulas de Actividades Físicas Alternativas. Mediante esta liberdade o nosso grupo decidiu abordar, com algum pormenor, os gestos técnicos do ténis.
Perspectivamos para este trabalho dotarmo-nos de conhecimento e, em simultâneo, transforma-lo num documento de trabalho acessível a todos os leitores que se interessam pela modalidade em causa, bem como a todos os alunos que nos sucederão.
Este blog está elaborado com documentos de apoio e respectivas figuras e vídeos, de forma a facilitar a compreensão.

NOÇÕES FUNDAMENTAIS

O ténis, aparentemente e para quem nada percebe, parece uma repetição sucessiva de batimentos e jogadas. Na realidade, representa uma complexidade de movimentos de interligação e uma conjugação de acções motoras específicas. É preciso ter em conta a posição corporal em relação a um plano referencial, o tipo de efeitos possíveis de execução mediante cada situação de jogo, aliados à inteligência e vertente psicológica que o atleta tem de enfrentar em cada detalhe e aspecto do próprio jogo.
Assim, para uma melhor compreensão de cada movimento e batimento, descrevemos nos posts que se seguem, análises sistematizadas em relação aos aspectos que consideramos fundamentais.

POSIÇÃO BASE: JOGAR COM OS PÉS

Todos os nossos deslocamentos e batimentos partem da posição base, como tal, devemos ter em conta a posição que, a nossa cabeça, o nosso tronco, os nossos braços, a nossa cintura, as nossas pernas e os nossos pés atingem num plano referencial.
A cabeça deve estar sempre alta, com o olhar direccionado para a bola; as mãos devem manter-se sempre em frente ao corpo, com a mão dominante apoiando a raquete, para ajudar no equilíbrio e nas trocas de pegas (Marques, 2009); as pernas devem estar ligeiramente flectidas para que estejam pré-dispostas a reagir rapidamente com grande eficácia.
Jogar com os pés
Conforme nos foi transmitido com insistência, nas aulas de Actividades Físicas Alternativas I, orientadas pelo Professor Paulo Marques, da Escola Superior de Educação de Fafe, a posição dos pés em cada batimento é de extrema importância para a execução de um batimento com grande eficácia. Um dos conceitos básicos é compreender qual o pé que deve estar adiantado ou atrasado mediante um batimento de direita ou de esquerda. Assim, para os dextros num batimento de direita o pé atrasado deve ser o direito e como é óbvio, o esquerdo deve ser o adiantado. Num batimento de esquerda o pé avançado é o direito e o recuado é o esquerdo. Para os canhotos, segue-se o princípio da simetria. Convém realçar que estes pressupostos acontecem quando a batida é feita lateral ao nosso corpo, uma vez que caso a batida seja feita à frente, o pé avançado é o pé correspondente ao lado do batimento.
Para uma melhor compreensão da técnica do "jogo de pés" vamos considerar, conforme Damasceno (2002), 3 zonas distintas e a sua compreensão:
- No fundo do campo;
- A meio do campo;
- Na rede.
No fundo do campo: se a bola ressalta perto do jogador ele deve girar o corpo para a lateral, rodando sobre o calcanhar com o pé que se encontra mais perto do ponto de contacto, ou deve dar um passo lateral com o mesmo. O peso do corpo, durante o início do movimento da raquete, é naturalmente transferido para o pé atrasado. Quando a bola ressalta longe do jogador, este deve partir da posição de base, dar um passo com a perna esquerda (na batida de direita), servindo-se para o efeito do impulso dado com o pé direito. Para a batida de esquerda sucede-se o mesmo mas de forma simétrica. O primeiro passo deve ser grande, o/s intermédio/s de ajustamento e o último para a frente. Nas bolas com ressalto baixo devem se batidas com uma acentuada flexão dos joelhos e com o dorso inclinado para a frente. Deve dar-se um passo grande n direcção do golpe, de forma a assegurar o equilíbrio. As bolas direitas ao corpo são bolas de difícil batimentos, pelo que nestas situações o corpo deve rodar para a posição lateral, recuando o pé que se encontra mais perto do ponto de impacto.
A meio do campo: devemos considerar com grande relevância o approach. No approach de direita, na aproximação de bola curta utilizamos o passo cruzado para assegurar a continuação da corrida para a rede. Devemos bater a bola com um único apoio do pé direito. O corpo encontra-se em posição lateral em relação à rede e a flexão da perna direita é tanto mais acentuada quanto mais baixa se encontra a bola. No momento do impacto a perna esquerda está dobrada e o pé sensivelmente à latura do joelho, de forma a facilitar a propulsão para a frente após o batimento. No approach de esquerda curto à rede utilizamos o passo de tango. Antes do impacto com a bola o corpo roda para a esquerda, ficando em posição lateral, o ombro direito paonta à rede e a perna direita avança na direcção da bola. Assim, o pé esquerdo assegura a progressão do corpo para a rede, dando um passo por detrás do pé adiantado (direito), logo após o impacto com a bola. Nos serviços, a maioria dos atletas, entra com o pé esquerdo no court (para os dextros). O jogador impulsiona o corpo para a frente durante a execução do movimento, acentando em primeiro lugar o pé esquerdo.
Na rede: num vólei, a partir da posição inicial, o jogador dá apenas um passo, cruzando na direcção da bola a perna que se encontra mais afastada do ponto de impacto, ou seja, a esquerda no vólei de direita e a direita no vólei de esquerda. Quando a bola é enviada em "balão", como é óbvio, utiliza-se o smash. O jogador, saindo da posição de espera, deve movimentar-se com passos laterais e rápidos, para o local provável de queda da bola, de forma a colocar-se debaixo e atrás desta. Na eventualidade de utilizarmos passos e não chegarmos a tempo para alcançar a bola nesta posição, devemos recorrer a um smash com salto. Neste tipo de movimento, após movimento lateral dos passos, devemos dar um salto para trás e acima com a perna direita, de forma a alcnçrmos a bola. Logo de seguida deve-se efectuar um movimento de inclinação do tronco para a frente, proporcionando uma chegada ao solo com a perna esquerda e consequente posicionamento para a conclusão da jogada.

AS PEGAS

Segundo Alfonsi (2007) existem onze formas de pegar na raquete, no entanto, partem todas das pagas de base. Podemos então considerar três tipos de pega:

- Pega Continental (= Universal);

- Pega Eastern/Este (de direita e de esquerda);

- Pega Western (de direita e de esquerda);

Definidas teoricamente estão também as pegas intermediárias: a Semicontinental e a Western.

Pega Continental: designa-se por pega universal e é também chamada por pega de martelo (pela forma de agarre com a raquete). É definida como uma pega de grande versatilidade tornando-se desvantajosa por desgastar rapidamente o antebraço (Damasceno, 2002). Apresenta grande vantagem na resposta de bolas baixas, amorti e lob.

A pega propriamente dita segundo Costa M. et Costa A. (2006):

  • saliência hipotenar colocada sobre a face superior do cabo;
  • polegar ao longo da face esquerda, mais avançado do que o indicador;

Semicontinental: é a combinação de pegas de forma a impulsionar mais força no batimento (Marques, 2009).

Pega Eastern (Este): esta pega é facilmente perceptível pois é feita como se estivessemos a dar um aperto de mão. Este tipo de pega é mais confortável para o pulso e antebraço do que a continental, visto que, a mão cobre jma grande parte da pega. Normalmente utiliza-se para responder a golpes longos no fundo da rede.

A pega propriamente dita segundo Costa M. et Costa A. (2006):

  • saliência hipotenar sobre o chanfro direito;
  • polegar sobre a face esquerda;
  • os restantes dedos fecham-se à volta do cabo;
  • o indicador alonga-se pela face direita à frente do polegar.

Pega Western: Segundo Damasceno (2002) este tipo de pega resulta da forma extremamente fechada das pegas eastern. É maioritariamente utilizada por jogadores de elevado grau competitivo e que utilizam muito topspin. Apresenta vantagens na devolução de bolas altas.

A pega propriamente dita segundo Costa M. et Costa A. (2006):

  • Saliência hipotenar sobre a face direita;
  • polegar apoiado na face superior do cabo, sobre o chanfro superior esquerdo;

Semi-western: Segundo Marques (2009) é a pega intermediária entre eastern e western.

Pega a duas mãos: na pega a duas mãos, a mão esquerda utiliza uma pega eastern de direita e a mão esquerda adopta uma pega continental (Marques, 2009). Assim consegue-se um grande controlo da bola, aumentando a potência e a intensidade dos efeitos. A pega a duas mãos dificulta o batimento nas bolas próximas ao corpo e é usada preferencialmnete nos golpes de esquerda.



OS EFEITOS

A bola de ténis pela sua textura, forma e composição permite batimentos com efeitos diversificados, originando altas velocidades de rotação. Através da aplicação dos diversos efeitos conseguimos também alterar os ritmos de velocidade da bola e aplicá-los de forma inteligente.
Embora a nível prático não se consiga definir com exactidão o tipo de efeito aplicado devido à abundante mistura entre eles, segundo Damasceno (2002), podemos considerar três tipos de efeitos base:
  • Topspin (= liftado);
  • Underspin (= cortada);
  • Sidespin.

Topspin: este batimento traduz-se num efeito para a frente. Caracteriza-se por um batimento na bola de baixo para cima. O contacto com a bola é feito na sua superfície superior, causando um efeito giratório para a frente.

Underspin: este efeito é precisamente o contrário do anterior. A rotação da bola é de trás para baixo. Ao executar este movimento a bola segue mais lente e alta sendo frequentemente utilizada para approachs, amorties e esquerdas.

Sidespin: este batimento traduz-se num efeito lateral da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. A bola gira horizontalmente.

Podemos ainda considerar outros tipos de efeitos derivados da combinação dos efeitos básicos. São eles:

  • Slice;
  • Oblíquo.

Slice: combinação entre underspin e sidespin. Frequentemente utilizado no serviço e nos approach de esquerda, de forma afastar a bola o máximo possível do alcance do adversário.

Oblíquo: combinação entre o efeito de topspin e o sidespin. Utilizado com frequência no segundo serviço e nos batimentos do fundo do court, tanto em situações ofensivas como contra-ofensivas.

SERVIÇO

A pega normalmente utilizada no serviço é a Continental (pega de martelo) para quem já tem um bom nível competitivo na modalidade. Para quem está a iniciar a prática é recomendável o uso da pega Eastern de direita.
No serviço toda a dinâmica postural preparatória, bem como no batimento e após o batimento devem ser muito bem definidos de forma a permitir uma execução adequada:
  • Deve-se adoptar uma postura relaxada antes de executar o batimento (Damasceno, 2002);
  • Os ombros devem estar apontados para a área do serviço;
  • Os pés devem estar afastados à largura dos obros, sendo que o pé direito tem de estar posicionado atrás e paralelo à linha de fundo;
  • O pé esquerdo deve estar posicionado à frente orientado em direcção ao poste do lado para qual o corpo está virado, formando um grau de aproximadamente 45º com a linha de fundo;
  • Nesta fase os braços devem estar ligeiramente flectidos, o cotovelo direito junto ao corpo e as falanges da mão esquerda devem estar em contacto com a cabeça da raquete de forma a suportar o seu peso;
  • A bola, como é obvio, estará na mão esquerda agarrada pelo polgar, indicador, médio e anelar;
  • A distância em relação à linha central da linha de fundo depende do tipo de serviço que se executa e do tipo de objectivo sob o ponto de vista táctico;
  • Numa fase inicial de aprendizagem, conforme aprendemos nas aulas de Actividades Físicas Alternativas I orientadas pelo Professor Paulo Marques no presente ano lectivo, devemos executal o serviço o mais junto possível da linha central da linha de fundo, favorecendo uma maior probabilidade de batimento da bola dentro da aérea de serviço;
  • No levantamento a mão que transporta a raquete inicia o seu movimento deixando cair a cabeça da raquete;
  • Depois dos braços ultrapassarem a linha média da anca começam a separar-se do corpo e sobem simultaneamnete à altura dos ombros;
  • O movimento do braço e da raquete consiste num arco inferior e no levantamento da cabeça da raquete à altura dos ombros, designando-se por movimento de pêndelo (Damasceno, 2002);
  • Posteriormente a este movimento ocorre o movimento da catapulta, no qual a cabeça da raquete atinge o ponto mais fundo atrás das costas do jogador (Damasceno, 2002) devido ao movimento de flexão do braço, antebraço e elevação do cotovelo;
  • Simultaneamente ao movimento desenhado pelo braço direito a mão esquerda vai preparando o lançamento da bola que é efectuado acima do nível da cabeça;
  • O lançamento da bola depende do tipo de efeito desejado. Um serviço com efeito lateral, Slice, deve favorecer de uma bola lançada um pouco mais para a direita ou totalmente vertical para executar um serviço com topspin (Damasceno, 2002);
  • Ao mesmo tempo que tudo isto acontece, os joelhos flectem ligeiramentee a cintura pélvica é lançada para a frente enquanto que o dorso se dobra para trás:
  • É também evidente a transferência do peso do corpo de trás para a frente de forma a bater na bola com grande aceleração;
  • O ponto de impacto é fruto da nossa posição inicial e do respectivo levantamento dos braços. O ponto ideal para atingir a bola é aquele em que a bola pára de subir (Marques, 2009);
  • Durante esta fase os olhos devem manter a sua atenção focalizada na bola e é notória uma fase em que o braço, raquete e pé esquerdo desenhem uma linha recta;

Posteriormente ao batimento descreve-se um processo que na opinião de grandes especialistas do ténis é a fase responsável pela potência da bola:

  • Após e até mesmo durante o impacto na bola o pé direito avança arrastando-se para a frente entrando no court. Neste momento também se deve dobrar o braço como se fosse agarrar o estomâgo (Damasceno, 2002);
  • A raquete depois de bater a bola deve descer e passar junto ao joelho esquerdo (Costa M.; Costa A., 2006);

Durante todo o estes processos é de salientar a importância da respiração adequada para um batimento mais forte.



BATIMENTOS DE DIREITA E ESQUERDA

Para Damasceno (2002), na execução destes movimentos verifica-se uma série de fases comuns no momento do impacto com a bola:
- O olhar focaliza-se na bola;
- O pulso deve estar bem firme e ao nível da cabeça da raquete;
- A superfície de batimento da raquete deve estar perpendicular ao solo e deve bater a bola numa altura compreendida entre os joelhos e cintura pélvica;
- Os joelhos devem estar com um bom grau de flexão;
- O pé contrário à mão que segura a raquete que se encontra adiantado em relação ao pé do lado que bate a bola.

Batimentos de direita
Para os batimentos de direita a pega recomendada é a Eastern de direita;
Durante os batimentos de direita verificamos que:
- O ponto de batimento verifica-se ao nível da anca da frente;
- O tronco fica numa posição frontal em relação à rede, permitindo desta forma um seguimento completo (follow-through);
- Há transferência do peso do corpo para a perna da frente;
- Após o batimento a cabeça da raquete continua o seu movimento para a frente e para cima, finalizando o movimento quase perpendicular ao solo e acima do nível d acabeça do jogador;
- O braço estica por completo assegurando um movimento amplo na direcção do golpe;
-A anca e os ombros executam um movimento de rotação sobre um eixo formado pelo pé.
Batimentos de esquerda
Para os batimentos de esquerda a pega recomendada é a Eastern de esquerda.
Durante os batimentos de esquerda verificamos que:
- O ponto de batimento verifica-se ao nível da anca da frente (ligeiramente mais adiantada que nos batimentos de direita), ou seja, à frente da perna adiantada;
- O corpo mantém-se na posição lateral até ao final do seguimento;
- Após o impacto a cabeça da raquete passa para a frente do pulso e o braço direito estende-se no seguimento da linha de ombros;
- A mão esquerda vem para trás do ombro, de forma a assegurar o equilíbrio do corpo, fazendo com a raquete e braço direito uma linha única;
- Há uma torção do corpo pondo o lado da raquete à frente;
- As pernas devem estar flectidas.



VÓLEI

O vólei é um batimento executado antes da bola bater no solo, na maioria das vezes junto à rede. Tem por objectivo pontuar ou deixar o adversário em desiquilíbrio. Caracteriza-se por ser um batimento curto e directo, no qual o jogador coloca o peso do corpo no momento do impacto quando se aproxima à rede (Damasceno, 2002).

A pega utilizada é a Continental.
Segundo Alfonsi (2007) o vólei de direita segue os seguintes movimentos espaciais contínuos:
- O corpo roda para o exterior sobre o pé direito e puxando para trás a raquete ligeiramente elevada à altura do ombro;
- Avança com o pé esquerdo em direcção à trajectória da bola antes que esta toque no chão, tentando surpreender o adversário;
- Por fim, durante a pancada propriamente dita, o movimento é executado de cima para baixo, oposto àquele que normalmente é usado para a pancada de direita normal.


Ainda segundo Alfonsi (2007) o vólei de esquerda segue os seguintes movimentos espaciais contínuos:
- O braço esquerdo acompanha em paralelo o direito no posicionamento da raquete à altura certa;
- A rotação do tronco não deve ser acentuada;
- Os braços e pernas devem estar em flexão;
- No batimento propriamente dito a mão esquerda deve abandonar o contacto com a raquete de forma a libertar-se para trás num movimento muito característico;
- O peso do corpo deve ser transferido para a perna da frente no momento do avanço do mesmo;
- No fecho a raquete deve ser levada, de cima para baixo, a bater a bola em aproximação.

SMASH/REMATE

O smash é geralmente caracterizado como resposta a bola altas (Marques, 2009). Como é fácil de perceber, devido à altura em que conseguimos bater na bola, este tipo de movimento é realizado de forma potente e rápida, designando-se por remate.
O Professor Damasceno (2002) descreveu o smash da seguinte forma contínua:
- Na posição de preparação devemos iniciar a rotação do corpo para o lado direito;
- O pé direito recua e o ombro esquerdo fica a apontar a rede;
- O corpo fica de perfil em relação à trajectória da bola;
- O braço e mão direita trazem a raquete por cima do ombro direito;
- O peso do corpo é transferido ao pé atrasado (direito);
- O braço esquerdo levanta-se e a mão esquerda vai apontar a bola;
- O corpo a preparar-se para o movimento de catapulta;
- As pernas flectem ligeiramente de forma a efectuar um batimento mais forte;
- Seguidamente a esta preparação corporal a mão esquerda cai pela frente do corpo, enquanto que o braço direitose estende, criando uma forte tensão, até ao encontro da bola;
- Nesta fase o peso do corpo é transferido para o pé da frente, permitindo o máximo de extensão do corpo no alcance da bola;
- O ponto de contacto é efectuado acima e ligeiramente à frente do ombro direito;
- Efectua-se um movimento de pulso, a "chicotada" de forma a dar mais potência ou efeito à bola;
- Após o batimento na bola a raquete deve seguir para a frente e para o lado esquerdo, terminando a raquete numa posição próxima ao joelho esquerdo;
- O braço esquerdo fica dobrado em frente ao corpo;
- O tronco inclina-se ligeiramente para a frente devido ao movimento natural do gesto;
Contrariamente ao serviço, perna direita fica atrás e o pé assenta no solo até ao final do gesto, de forma a favrecer o equilíbrio do corpo.
Como é de prever, após a execução do remate, devemos recuperar a posição base.


CONCLUSÃO

Sob o nosso ponto de vista, o ténis é uma modalidade que não atinge um número elevado de praticantes devido às despesas económicas que suscita na fase de aprendizagem. Apesar desta contrapartida, existem quadros competitivos com uma qualidade utópica.
Nós, enquanto futuros licenciados em Educação Física e Desporto, conseguimos atráves da exploração deste tema, entender a complexidade e diversidade de batimentos possíveis de executar mediante cada situação. Somos agora capazes de observar um jogo sob um ponto de vista minimamente crítico.
Os objectivos a que nos propusemos com a elaboração deste trabalho e que sentimos que foram cumpridos, levam-nos a considerar que estamos agora dotados de conhecimentos científicos de base para que posteriormente sejamos capazes de nos especializarmos na modalidade em causa.

BIBLIOGRAFIA

Alfonsi, S. (2007). Manual de Ténis. 1.ª ed. Cascais: Arteplural edições.
Costa, M.; Costa, A. (2006). Educação Física 7/8/9. 1.ª ed. Areal editores.
Damasceno, L. (2002). Ténis - Os Golpes Básicos. Comunicação e Criatividade, Lda.
Marques, P. (2009). Sebenta de Actividades Físicas Alternativas I. Documento Policopiado, Escola Superior de Educação de Fafe.